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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 11/06/2025 - 07:56 Atualizado em 11/06/2025 - 08:06

No meio dessa chuva de granizo tributário, a divulgação do IPCA de maio veio ontem como um alento, abaixo do esperado pelo mercado, e impulsionou a alta de 0,54% do Ibovespa, que fechou aos 136.436 pontos. 

Após a notícia, o dólar chegou a cair para R$ 5,54 na mínima, mas inverteu o sinal ao longo do pregão e subiu 0,14%, cotado a R$ 5,57. 

Os investidores reagiram aos dados do IPCA, que mede a inflação oficial do país. Segundo o IBGE, o indicador de inflação subiu 0,26% em maio. O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que esperava um avanço de 0,32%, e reduziu o acumulado de 12 meses de 5,53% para 5,32%.

Vale lembrar que a meta do Banco Central é de 3% ao ano, com margem de tolerância chegando a 4,5%. 

Daqui a exatamente uma semana, o COPOM (Comite de Política Monetária do Banco Central) define a taxa Selic para os próximos 45 dias. A queda na inflação acumulada reforça a esperança de fim do ciclo de alta dos juros básicos no Brasil.

Na opinião de Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a notícia foi positiva, mas segue indefinida a tendência para a decisão, já que "existem argumentos tanto a favor de uma alta dos juros, devido, por exemplo, à inflação de serviços ainda elevada e à atividade resiliente, quanto, posição a que me filio, para a manutenção da Selic, dados os sinais de alguma inflexão do processo inflacionário, ainda que na margem”.

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E sobre os impostos, segue o granizo na cabeça do contribuinte.

O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, confirmou ontem que incluirá na medida provisória de “calibragem" do IOF a alíquota única de 17,5% para todas as aplicações financeiras e aumento do imposto sobre Juros sobre Capital Próprio de 15% para 20%.

A primeira medida, de igualar todas as alíquotas de investimento, muda sensivelmente a dinâmica de incentivos ao investidor, que antes tinha vantagem ao investir com foco no longo prazo, inclusive os títulos do Tesouro, por onde o Governo pega emprestado do mercado para pagar lá na frente.

Já a outra impacta o investimento em empresas na bolsa, já que os Js são uma modalidade usadas por muitas empresas para distribuir os resultados financeiros com os acionistas que investem no negócio.

E, por fim, um alerta ao ouvinte. Entre as medidas anunciadas aparece um tal de gasto tributário, que parece corte de despesas do Governo, mas é um jeito diferente de aumentar imposto. Gasto tributário é um gasto indireto efetivado por meio de alguma desoneração de tributo, como acontece com o regime do Simples Nacional, por exemplo. 

E, além da um imposto novo por dia até sair a temida MP do IOF, Haddad ainda fechou o dia falando que esse pacote de carga tributária é para "chamar o dono da cobertura para pagar o condomínio".

Por Arthur Lessa 10/06/2025 - 17:18 Atualizado em 11/06/2025 - 07:55

"Se gritar, vai ser pior!” 

Essa frase, tão ouvida por vítimas de agressões físicas, é altamente aplicável às informações que tem vindo diariamente de Brasília.

Menos de 20 dias depois de anunciar um pacotão de aumento (e criação) de alíquotas de IOF em operações de crédito, câmbio e previdência, o Governo Federal vem anunciando diversas novas medidas que, segundo o próprio, tem o objetivo de compensar um possível recuo daquelas anunciadas no último dia 22.

Mas, na prática, o que se vê é uma série de mais aumentos e novos impostos de uma lado, enquanto se finge recuar nos aumentos anteriores. 

O “soco” de hoje oi o anúncio do ministro Fernando Haddad de aumentar de 15% para 20% o imposto de renda (IR) cobrado sobre os Juros sobre Capital Próprio (Js), que é uma modalidade usada por diversas empresas para distribuição de proventos a acionistas. 

Haddad confirmou também que incluirá na medida provisória do novo pacote de impostos a fixação em 17,5% da alíquota de IR sobre investimentos. Atualmente essa modalidade conta com uma tabela regressiva, que vai de 22,5%, para investimentos de até 180 dias, a 15%, para valores investidos por mais de 720 dias.  

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Outros aumentos de impostos anunciados no últimos 20 dias:

  • Fim da isenção de IR para LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e Debêntures Incentivadas, que arão ter o resultado tributado em 5%;
  • Aumento de 12% para 18% o imposto cobrado sobre faturamento das bets;
  • Eliminação da faixa de 9% da CSLL (Contribuição sobre Lucro Líquido) de instituições financeiras, mantendo apenas as faixas de 15% e 20%;
  • IOF de 5% sobre aportes superiores a R$ 50 mil em VGBL;

Vendo essa sucessão de anúncios, atingindo como um jab no queixo de quem produz e investe, uma parte de mim pensa se não era melhor ter silenciado em 22 de maio. 

Será que não era melhor aceitar aquele primeiro chute e sair lambendo as feridas?

Será que não caímos e estamos recebendo o aviso de que "se gritar, vai ser pior"?

Por Arthur Lessa 09/06/2025 - 08:33 Atualizado em 09/06/2025 - 09:11

O Ibovespa fechou o pregão a sexta-feira quase de lado, sem conseguir acompanhar o otimismo global, aos 136.102 pontos, num recuo de 0,10%. Na semana, queda acumulada de 0,67%.

O destaque da sexta na nossa bolsa ficou para as Casas Bahia, subiram 2,24% depois de dispararem quase 13% na máxima do dia. O movimento veio após a companhia divulgar medidas para melhorar o fluxo de caixa e reduzir o nível de alavancagem.

Já o dólar, que iniciou o dia subindo contra o real, virou e fechou caindo 0,28%, cotado a R$ 5,57. Na semana, queda de quase 2,6% da moeda americana.

No exterior, o motivo do otimismo veio com a divulgação do payroll, o relatório americano de empregos não-agrícolas. As folhas de pagamento aumentaram em 139 mil no mês ado, acima da expectativa do mercado.

As principais bolsas americanas subiram após a divulgação do dado.

SOBRE O IOF

O Ministro Fernando Haddad anunciou ontem o pacote aguardado por toda a semana para voltar atrás nas altas do Imposto sobre Operações Financeira.

Segundo ele, será editada uma Medida Provisória que aumenta a tributação do faturamento de empresas que exploram jogos online, as chamadas bets, de 12% para 18%.

Outra medida anunciada é o fim da isenção dos investimentos incentivados, que am a contar com alíquota de 5% de Imposto de Renda sobre o rendimento. 

Haddad citou claramente as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), mas é provável que essa tributação também chegue aos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).

Foi citado também um corte linear de benefícios tributários, com uma redução de 10% em gastos tributários que não estão protegidos pela Constituição. Essa medida necessita da aprovação do Congresso e não foi detalhada.

EM CONTRAPARTIDA

O Governo anunciou as novas cobranças tem o objetivo de possibilitar uma “recalibragem do IOF”.

Um dos recuso anunciado foi um corte de 80% na cobrança sobre risco sacado, que era um dos pontos mais criticados. O risco sacado é uma operação de crédito com base em duplicatas ou faturas que uma empresa tem a receber de seus clientes. Segundo Haddad, a parte fixa do IOF sobre risco sacado será eliminada, já a parte variável (ou seja, a incidência diária), será ajustada para "manter a coerência com o sistema atual de crédito”;

Haverá também a revisão do IOF sobre previdência privada do tipo VGBL, com redução das alíquotas, que hoje estão em 5% sobre os aportes acima de R$ 50 mil; isenção do IOF no retorno de investimento estrangeiro direto ao país; e cobrança mínima sobre Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC).

E PARA O COPOM NA SEMANA QUE VEM

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que os diretores do BC irão à próxima reunião do COPOM, no dia 18, com flexibilidade e cautela para definir a nova taxa Selic.

Galípolo afirmou que "flexibilidade significa que vamos para a próxima reunião com as opções em aberto, consumindo os dados e cautela significa que estamos em cenário de elevada incerteza no mundo todo".

Ainda segundo ele, não natural nem normal esperar que haja algum movimento brusco da política monetária em meio a instabilidade que temos visto nos mercados internacionais.

 

 

Por Arthur Lessa 06/06/2025 - 08:27 Atualizado em 06/06/2025 - 08:28

Em dia de oscilação dos mercados globais e perdas das bolsas americanas com a tensão política nos EUA, o Ibovespa fechou a quinta-feira em queda de 0,56%, aos 136.236 pontos.

Entre as principais movimentações da nossa bolsa, as ações do Bradesco registraram queda de 2,92%, enquanto as do Itaú Unibanco recuaram 1,22%. Queda também nas ações da Hapvida, que teve os papéis mais negociados do dia e recuou 5,92%.

No Tesouro, a expectativa sobre o novo pacote fiscal que o governo federal deve anunciar no domingo, como alternativa ao aumento do IOF, impactou as taxas oferecidas pelos títulos do Tesouro Direto, principalmente nos papéis mais curtos, que aram a oferecer juros mais altos.

Já o dólar caiu 1,05% diante do real. A moeda americana fechou cotada a R$ 5,585.

As bolsas dos EUA caíram nesta quinta, registrando sua primeira perda diária nesta semana. As ações da Tesla arrastaram os índices mais amplos para baixo em meio à escalada das tensões entre Elon Musk e o presidente dos EUA, Donald Trump.

Além disso, a relação entre EUA e China ganha destaque após uma ligação de 90 minutos entre Donald Trump e Xi Jinping, na quinta-feira. Segundo o presidente americano, o contato foi “muito bom” e focou quase inteiramente em comércio, com acordo para que autoridades dos dois países se encontrem em breve para avançar nas negociações para encerrar a guerra comercial.

Por Arthur Lessa 05/06/2025 - 08:38 Atualizado em 05/06/2025 - 09:37

O Ibovespa fechou ontem em queda, em dia de pouco movimento nas bolsas no Brasil e no exterior. O principal índice da B3 caiu 0,40%, aos 137.000 pontos.

O movimento negativo foi influenciado, principalmente, pela Petrobras. As ações preferenciais da Petro caíram 2,75%. Entre os papéis mais negociados, o da Magazine Luiza (MGLU3) registrou queda de 2,05%, e a Cogna (COGN3) subiu 4,65%.

O dólar subiu diante do real. A moeda americana registrou alta de 0,17% e fechou cotada a R$ 5,645.

Em Nova York, as bolsas fecharam o dia sem direção única. O índice Dow Jones caiu 0,22%, a 42.427 pontos, o S&P 500 ficou de lado, a 5.970 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,32%, a 19.460 pontos.

Investidores americanos reagiram à divulgação de dados econômicos mais fracos nos EUA, o que alimentou as expectativas de mais cortes nos juros americanos este ano. Isso levou a uma queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, já que são atrelados às taxas básicas.

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Também ontem, o Tesouro Nacional captou US$ 2,750 bilhões com emissão de bonds de cinco anos e a reabertura de emissão de bonds de dez anos. 

O governo brasileiro emitiu US$ 1,5 bilhão em papéis de 5 anos, oferecendo retorno de 5,68% ao ano, que corresponde a um spread de 175,5 pontos-base acima da Treasury de referência. Já para vencimento em 10 anos, o Tesouro emitiu US$ 1,25 bilhão, com retorno de 6,73% e pagamento de cupons semestrais. 

Com essa emissão, o Tesouro ampliou em 50% o montante originalmente emitido, totalizando US$ 3,75 bilhões em circulação.

E no Brasil, dados da Anbima apontam que os cotistas dos fundos de investimentos resgataram, em maio, pouco mais de R$ 14 bilhões desses produtos, descontando as aplicações. A saída foi bem abaixo da debandada de quase R$ 68,5 bilhões de abril. 

A categoria que mais sofreu foi a dos fundos multimercados, que tem políticas de investimento mais amplas e podem apostar em altas e baixas e em praticamente qualquer ativo, como ações, commodities, juros e moedas. O saque nessa classe, o resgate liquido foi de R$ 16,2 bilhões.

Por outro lado, a classe que mais recebeu aportes nesse mês foi a de debêntures incentivadas, que tem sido beneficiados pelo patamar alto da Selic e isenção de impostos, além dos fundos de participação (FIPs) e fundos alocados em FIDCs.

E pra hoje, na Zona do Euro, expectativa para a definição da taxa de juros pelo Banco Central Europeu, que está marcada para a manhã de hoje. Com a inflação divulgada abaixo da expectativa do mercado, principalmente pela desaceleração no setor de serviços, a aposta é de queda de 0,25% na taxa de juros no bloco, que estão hoje em 2,4% ao ano. 

Por Arthur Lessa 04/06/2025 - 08:33 Atualizado em 04/06/2025 - 08:55

Depois de dois pregões de baixa, o Ibovespa fechou ontem em alta de 0,56%, aos 137.546 pontos, na expectativa da apresentação de um plano alternativo ao aumento do IOF no último dia 22.

Havia a expectativa de que esse plano fosse divulgado na tarde de ontem, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o pacote será apresentador na semana que vem.

O movimento positivo da Bolsa atingiu também o câmbio, com o dólar se desvalorizando 0,70% contra o real e fechando o dia a R$ 5,64.

No exterior, o otimismo veio com dados mostrando a resiliência do mercado de trabalho dos EUA apesar das preocupações com os riscos decorrentes da guerra tarifária do presidente Donald Trump.

Um dos destaques globais, inclusive, é de Trump, que assinou ontem uma ordem executiva que dobra as tarifas sobre aço e alumínio, de 25% para 50%, já valendo a partir de hoje.

Ele explicou que a medida é o cumprimento da promessa de aumentar os impostos sobre importação para ajudar fabricantes nacionais e assegurar a segurança nacional.

Sobre o que se sabe até o momento sobre o IOF

Após reunião com o presidente Lula e líderes do Congresso, na tarde de ontem, Haddad afirmou que existe um “alinhamento” do Executivo com o Congresso para viabilizar uma alternativa à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras, o que vai reduzir o impacto causado no mercado de crédito para pequenas e médias empresa e o desgaste causado no próprio Governo.

Essas alternativas serão apresentadas na semana que vem, mas ontem o Governo já anunciou que decidiu adiar para 25 de junho o início da cobrança do IOF em planos de previdência privada do tipo VGBL. 

A medida, que prevê a cobrança de 5% sobre aportes mensais acima de R$ 50 mil em VGBL, estava prevista para entrar em vigor hoje, mas foi prorrogada por meio de portaria publicada ontem.

Sobre o que pode vir, o Valor apurou que está sendo negociada uma PEC para segurar o crescimento da participação da União no Fundeb, que atualmente está em 21% e com previsão de aumento para 23% no ano que vem, e uma revisão ampla das isenções tributárias no país, que impactam hoje, de acordo com o Ministério da Fazenda, mais de R$ 800 bilhões.

E hoje também tem novidade no Pix 

Agora de manhã, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, lança o Pix Automático. A modalidade permite pagamentos recorrentes de contas e boletos via Pix; o recurso deve estar disponível sem nenhum custo adicional a partir de 16 de junho.

Por Arthur Lessa 03/06/2025 - 08:12 Atualizado em 03/06/2025 - 08:14

O Ibovespa estendeu ontem as perdas de sexta-feira e fechou com queda de 0,18%, aos 136.787 pontos.

Entre as ações que puxaram o índice pra baixo está o Itaú, que caiu 0,71%. Do outro lado, a alta de 0,58% das preferenciais da Petrobras compensou as quedas, mas não foi suficiente para colocar o Ibovespa no campo positivo.

Já nos mercados globais, segue a incerteza depois de novas reviravoltas na agenda tarifária de Donald Trump, com o presidente americano e o governo chinês se acusando mutuamente de violar o acordo comercial entre os dois países.

Como efeito, o dólar recuou globalmente. Contra o real, a moeda americana caiu 0,75% e fechou o dia negociada a R$ 5,68.

TIM anuncia limpeza da base acionária

A diretoria da TIM Brasil, em reunião realizada ontem, aprovou os procedimentos combinados de de grupamento seguido de desdobramento de ações. O primeiro movimento consiste em transformar 100 ações em uma. Na sequência, a empresa realiza o desdobramento na mesma proporção, agora transformando uma em 100. 

Essa estratégia, que parece não fazer sentido, foi realizada pela concorrente Vivo alguns meses atrás e tem o objetivo de otimizar a base de acionistas e aumentar a liquidez das ações no mercado, retirando ações das mãos dos pequenos acionistas e recolocando no mercado. 

A TIM definiu ainda o prazo de 30 dias, até 2 de julho, para que os acionistas possam ajustar suas posições acionárias em múltiplos de 100 ações. E aqueles acionistas que estiverem fora desse padrão terão as ações agrupadas e vendidas em leilão.

Fusão aprovada para Petz e Cobasi

A Superintendência-Geral do Cade aprovou sem restrições a fusão entre a Petz e a Cobasi. A operação consiste na combinação de negócios entre as duas empresas, que será implementada por meio da incorporação das ações da Petz pela Cobasi. Com isso, a Petz se torna subsidiária integral da Cobasi.

Com a fusão, os acionistas da Petz receberão 52,6% das ações da nova empresa e os acionistas da Cobasi, 47,4%.

Alívio nas bombas

A Petrobras reduziu em 5,6% o preço da gasolina vendida às distribuidoras. Primeira boa notícia para motoristas em tempos de IOF alto e economia apertada. Resta saber se o corte chega mesmo nos postos ou fica no meio do caminho.

Falando em Petróleo, uma solução para o IOF (?)

O Ministério de Minas e Energia estuda um pacote de medidas que pode elevar em até pouco mais de R$ 35 bilhões a arrecadação com o setor de petróleo e gás entre 2025 e 2026. A iniciativa foi discutida ontem entre o ministro Alexandre Silveira e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O objetivo da medida é conter desgaste político do Governo ao criar uma alternativa ao aumento do IOF anunciado no último dia 22.

E, pra hoje

O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, espera apresentar uma nova proposta aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Haddad afirma que a regulação do IOF deve ser associada a calibragem de tributos e também reformas estruturais.

Por Arthur Lessa 02/06/2025 - 07:59 Atualizado em 02/06/2025 - 08:03

O Ibovespa fechou a sexta-feira, último pregão de maio, em queda de 1,09%, aos 137.027 pontos. Ainda assim, o Ibovespa acumulou alta de 1,45% no mês, o terceiro seguido de ganhos.

O movimento de queda de sexta foi motivado pelo clima global de aversão ao risco diante do aumento das incertezas a respeito das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Já o dólar subiu forte contra o real. A moeda americana valorizou 0,91% e fechou o mês cotada a R$ 5,72. Nesse valor, o dólar subiu os mesmo 1,45% que o Ibovespa no acumulado de maio. 

A queda na bolsa e o fortalecimento do dólar acompanharam o dia de fraqueza para as ações americanas após novas declarações de Trump sobre a China. O presidente dos EUA disse que Pequim “violou completamente” o acordo comercial preliminar firmado entre os dois países, mas não entrou em detalhes.

IOF presente no dia-a-dia do brasileiro

Quase 3 em cada 10 brasileiros bancarizados fez alguma transação com incidência de IOF nos últimos 12 meses, de acordo com um levantamento da fintech de inteligência de dados Klavi feito para o Valor Investe. 

E, mais que isso: entre os que realizaram esse tipo de operação, a média foi de quase 10 transações por pessoa no período, gerando um gasto médio de aproximadamente R$ 24,25 só de IOF.

Ainda no mesmo levantamento, o curto prazo também apresenta presença forte do IOF: nos últimos 30 dias, cerca de 11% da base pesquisada realizou transações com incidência do imposto. A média foi de 2,29 operações por pessoa, com gasto médio de R$ 4,46 no período.

O IOF, que, por decreto do Governo Federal no último dia 22, teve aumentos que chegam a quase 10 vezes em alguns casos, está presente em operações financeiras de consumo e de crédito como empréstimos, financiamentos, compras internacionais, cartão de crédito e resgates de investimentos.

Boletim Focus 

Como hoje é segunda-feira, às 8h30 o Banco Central divulga o Boletim Focus, com o sentimento do Mercado sobre o futuro da Selic, do dólar, do IPCA, entre outros indicadores.

Come-cotas

E deve aparecer só hoje, para os investidores de alguns fundos, os efeitos do come-cotas, a antecipação do Imposto de Renda que atinge fundos de investimento de Renda Fixa e Multimercado a cada seis meses. 

O come-cotas é a cobrança antecipada de imposto que “come" 15% do lucro dos fundos de investimento, sempre nos últimos dias úteis de maio e novembro.

Com essa mordida da última sexta-feira, o Governo planeja arrecadar entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões. Em 2024, juntando as duas antecipações, a arrecadação da Receita foi de aproximadamente R$ 26 bilhões.

Apesar de incrementar o caixa do Governo e, na teoria, cobrar o imposto se já seria pago, o sistema de come-cotas também come sensivelmente a rentabilidade dos fundos, já que reduz o patrimônio investido e, por consequência, a rentabilidade do investimento.

Vale lembrar que sofrem essa cobrança antecipada os fundos de Renda Fixa, Multimercados, Cambiais e, há pouco tempo, os Fundos Exclusivos.

Por Arthur Lessa 30/05/2025 - 08:37 Atualizado em 05/06/2025 - 09:37

O Ibovespa fechou em queda de 0,25% ontem, aos 138.533 pontos, depois de um dia marcado por incertezas no cenário internacional com decisões judiciais dos EUA que bloquearam e depois liberaram novamente as tarifas de Donald Trump. 

As ações da Azul foram as mais negociadas da bolsa no dia e voltaram a registrar forte queda, com perdas de 6,80%. Os papéis da Ambipar, por outro lado, tiveram a maior alta do dia, subindo 18,50%.

O dólar recuou 0,50%, cotado a R$ 5,67.

No exterior, operadores de Wall Street enfrentaram a realidade da desaceleração dos dados econômicos e das incertezas jurídicas em torno da guerra comercial de Donald Trump.  

Os principais índices de ações de Nova York registraram altas. A Nvidia liderou os ganhos entre as megacaps, com alta de mais de 3%. 

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E a XP calculou o custo do novo IOF nas empresas

De acordo com a estimativa, que considera o dólar a R$ 5,70, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras vai custar até R$ 19,9 mil a cada US$ 100 mil dólares movimentados pelas empresas em remessas ao exterior.

Antes da semana ada, essas operações tinham um custo médio de R$ 2,1 mil a cada US$ 100 mil dólares. Ou seja, o pacote anunciado pelo Ministério da Fazenda cria um custo de mais de R$ 17 mil reais. 

Estes valores são referentes a operações como compra e venda de mercadorias sem agem pelo país, transporte internacional, seguros, viagens internacionais, importação de serviços, e pagamento de royalties. Para todas elas, a alíquota, que era de 0,38% até 22 de maio, ou a ser de 3,5%.

E o Governo agora está fazendo terror sobre a possibilidade de recuo do IOF

Depois de Haddad anunciar que, se o IOF retornar a patamares aceitáveis, pode acontecer um apagão nos serviços do Governo, agora foi a vez do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmar que uma eventual derrubada do decreto causaria impacto direto em programas como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), investimentos do Ministério da Defesa e o programa Farmácia Popular. 

Ceron afirma que revogar o decreto seria “equivalente a extinguir” essas políticas públicas.

E, vale lembrar que hoje é o último dia para declaração do imposto de renda pessoa física. Se você ainda não fez a sua declaração, não deixe pra última hora para não correr o risco de precisar buscar alguma informação que não tenha em mão na hora ou de sofrer com a avalanche de os de deve acontecer no sistema do Governo.

E, se tratando de Declaração de Imposto de Renda, é melhor mal feito que não feito. 

Faz, entrega com o que tem e corre pra retificar na semana que vem!

Por Arthur Lessa 29/05/2025 - 11:37

Alguns dias atrás eu recebi uma mensagem de um cliente da consultoria de investimentos que dizia o seguinte:

"Hoje minhas ações aumentaram um monte. Vamos vender alguma coisa pra entrar em outra posteriormente?”

Respondi que não, porque esta não é a estratégia que adotamos. E lembrei ainda que, assim como existem dias de valorização, existem também os dias de queda.

E a resposta dele foi: "Não! Dias de queda não pode ter!”

Esse raciocínio é tão comum quanto compreensível. A lógica humana entende altas como vitórias e quedas como derrotas. E, para piorar, temos a tendência de estender o que acontece no momento para a perpetuidade.

Ou seja: Se a ação XPTO que eu investi caiu 2% hoje, significa que ela vai cair 2% por dia até ir a zero. O que não é necessariamente verdade.

Essa conversa me lembrou de um ensinamento do Morgan Housel, autor do livro A Psicologia Financeira.

Segundo ele, existem situações que entendemos como um multa, mas deveríamos ver um ingresso. A diferença entre elas é que a multa é a punição por algo que fazemos errado, como uma infração de trânsito, enquanto um ingresso é o bilhete que compramos para ar algo bom, como o cinema ou um parque da Disney.

E na bolsa de valores essa confusão acontece em relação à volatilidade. Que é o constante sobe e desce dos preços.

E, se existe uma certeza nesse mercado, é a volatilidade!

Enquanto muitos entendem a desvalorização de uma ação como uma derrota, a punição por uma má decisão, ela pode ser uma oportunidade de aumentar seu investimento gastando menos. 

É inclusive por esses momentos, de comprar barato ações de boas empresas, que são construídos grandes patrimônios.

E a disciplina de confiar na estratégia e esperar o tempo fazer a sua mágica é o ingresso que nos dá o a um futuro financeiramente confortável.

 

Por Arthur Lessa 29/05/2025 - 08:22 Atualizado em 29/05/2025 - 08:23

O Ibovespa fechou em queda ontem de 0,35%, aos 138.888 pontos, com investidores avaliando incertezas sobre o IOF e a divulgação da ata do Fed nos EUA.

Já o dólar avançou 0,89% ante o real, cotado a R$ 5,70.

O movimento ruim do mercado brasileiro é reação à incerteza em relação ao aumento das alíquotas do IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, que segue pressionando a perspectiva de resultado das empresas listadas. 

Um dos destaques do dia foi para a Azul, que recuou 3,74% depois de anunciar o pedido de recuperação judicial, acionando a proteção no Chapter 11 nos Estados Unidos. 

Por conta desse pedido, tanto a Fitch quanto a S&P Global rebaixaram o rating da companhia, de risco elevado de calote para o estado de calote de fato (default).

As duas agências já haviam rebaixado os ratings da Azul recentemente para CCC-, diante do elevado risco de a companhia entrar com um pedido de recuperação judicial.

E lá fora, a preocupação com os rumos da economia americana foram reforçadas pela ata da última reunião do Fed, realizada em maio, que reforçou que a abordagem cautelosa é apropriada diante da incerteza econômica. 

Por conta desse recado do banco central americano, os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq 100 tiveram perdas.

E ontem, depois de uma reunião que pareceu animadora com o presidente Isaac Sidney, da Febraban, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há alternativas para o aumento do IOF. 

Essa declaração foi dada depois da reunião com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, para discutir o tema. 

Haddad afirmou o seguinte: “Nesse momento, não [há alternativa para o IOF]. Nós recebemos da Febraban (federação de bancos) uma série de sugestões, estamos analisando e falei dos problemas constitucionais de você prever receita imediata”, afirmou. “No momento essa não é a decisão tomada sobre o decreto”, falou.

O ministro disse ainda que alertou os parlamentares sobre os impactos de uma eventual queda da medida, e sinalizou a possibilidade de “shutdown“, que é quando a máquina pública fica impossibilitada de funcionar pela indisponibilidade de recursos.

No Congresso, já foram protocolados mais de 20 projetos para derrubar o decreto do Governo.

E, segundo o que disse o deputado Valdir Cobalchini à Som Maior na manhã desta quinta, “se o Governo não recuar do aumento do IOF, será uma vitória acachapante pela derrubada do IOF”.

Por Arthur Lessa 28/05/2025 - 08:20 Atualizado em 28/05/2025 - 08:49

O Ibovespa fechou esta terça-feira (27) em alta, com investidores reagindo a dados de inflação abaixo do esperado no Brasil.

O principal índice da bolsa brasileira avançou 1,02%, aos 139.541 pontos. Já o dólar recuou 0,53%, aos R$ 5,65.

Os movimentos ocorreram após a divulgação da prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), que desacelerou para 0,36% em maio, ante expectativa de alta de 0,44%.

O dado contribui para a expectativa de que o Banco Central deve manter as taxas de juros inalteradas na próxima reunião em vez de manter as altas. 

No exterior, as bolsas americanas voltaram do feriado do Memorial Day também em alta. 

Investidores reagiram à notícia de que o presidente Donald Trump decidiu estender o prazo até 9 de julho para que a União Europeia enfrente tarifas de 50% sobre os produtos exportados aos EUA.

BTG Pactual informou, em fato relevante, que comprou um total de R$ 1,5 bilhão em ativos de Daniel Vorcaro, dono do Master, que se comprometeu a destinar os recursos para o banco.

No pacote estão ações que correspondem a 15,17% da Light e 8,12% da Méliuz, além de outros ativos como a unidade do Hotel Fasano no Itaim, em São Paulo, uma das regiões mais caras do país, numa transação de R$ 400 milhões.

O BTG cita ainda a “aquisição de imóveis, créditos, direitos creditórios, outras ações listadas em percentuais inferiores a 5% e participações societárias privadas detidas, direta ou indiretamente, pelo Sr. Daniel Bueno Vorcaro”.

E, por fim, o fato relevante ressalta que a operação "não inclui qualquer participação societária do BTG Pactual no Master ou em qualquer sociedade por este detida, controlada ou veículos de investimento que integrem o seu conglomerado prudencial, tampouco teve quaisquer destes como contraparte".

Azul anunciou hoje que protocolou um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do chamado Chapter 11.

Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a empresa informou que começou um processo de reestruturação pré-acordada nos EUA para viabilizar acordos que envolvem aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento DIP (debtor-in-possession).

A proposta também contempla a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e a previsão de até US$ 950 milhões em novos aportes de capital no momento da saída do processo.

A decisão ocorre após a dívida da companhia atingir R$ 31 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), alta de 50,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As ADRs da Azul desabavam 40% nas negociações de pré-mercado nos Estados Unidos na manhã nesta quarta-feira (28), cotadas a 0,299 dólares.

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um convite para ouvir o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a respeito da elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ainda não há uma data para a audiência. Ela só deve acontecer a partir do dia 9 de junho, uma vez que, na primeira semana do mês não haverá sessões do plenário ou de comissões do Senado por conta da realização do 11° Fórum Parlamentar do Brics no Congresso.

Por Arthur Lessa 27/05/2025 - 08:06 Atualizado em 27/05/2025 - 08:30

O Ibovespa abriu a semana em alta, com liquidez reduzida em dia de feriado nos Estados Unidos. O principal índice da B3 subiu 0,23%, aos 138.136 pontos. 

O dólar avançou 0,52% frente ao real, cotado a R$ 5,68.

O destaque entre as ações foi Braskem, cujas ações subiram mais de 10% na máxima do dia e fecharam com ganhos de 4,15%. 

O movimento ocorreu após a notícia de que o empresário Nelson Tanure havia feito uma oferta para a aquisição da petroquímica.

No exterior, investidores avaliaram o novo recuo de Donald Trump. O presidente americano disse que estenderia o prazo até 9 de julho para que a UE enfrentasse tarifas de 50% sobre os produtos exportados aos EUA.

Sucesso das Debêntures Incentivadas

Sobre a Renda Fixa, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgou ontem dados sobre as negociações de debêntures incentivadas, que são isentas de Imposto de Renda. 

As emissões somaram R$ 55,2 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, com um crescimento de 64% na comparação com o mesmo intervalo do ano ado. 

O volume é o maior já registrado para esse período na série histórica da, iniciada em 2012. Considerando apenas abril, as empresas captaram R$ 9,2 bilhões, com uma redução de 33,3% ante igual mês de 2024.

Na análise por setores, transporte e logística lidera com 41,7% das captações nos primeiros quatro meses do ano, seguido de energia elétrica (33,3%) e saneamento (13,1%). Já o prazo médio chegou a 15,8 anos, bem superior ao registrado entre janeiro e abril de 2024 (12,1 anos). 

Para hoje, IPCA-15

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do Brasil será divulgado nesta terça-feira, às 9h, pelo IBGE.

O indicador deve avançar 0,44% em maio. Pelo menos é isso que aponta a mediana das projeções de 26 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. As estimativas para maio variam de 0,39% a 0,50%.

Se confirmado esse número, o acumulado de 12 meses do IPCA-15 ficará em 5,49%, que mantém 2% acima da meta e 1% acima da banda de tolerância da inflação, que impacta diretamente na definição da Taxa Selic.

Depois de um dia sem operação, por conta do Memorial Day, as bolsas de Nova York voltam hoje com perspectiva de alta. Os futuros operam com S&P 500 (+1,47%), Dow Jones (+1,28%) e Nasdaq (+1,65%).

Por Arthur Lessa 26/05/2025 - 08:03 Atualizado em 26/05/2025 - 08:44

O Ibovespa abriu a sexta-feira em queda de mais de 1,6%, por conta do pacote de aumento do IOF em diversas operações de seguros, crédito empresarial e câmbio. 

Mas, durante o decorrer do dia, o recuo do Governo Federal em relação à tributação de transferências para fundos offshore foi fazendo preço e o índice fechou em alta de 0,40%, aos 137.824 pontos. 

Na noite de quinta para sexta, o Ministério da Fazenda desistiu dos planos de tributação das transferências de recursos de brasileiros para fundos offshore apenas algumas horas depois que o anúncio do imposto causou grande repercussão negativa. 

Seguindo o mesmo efeito, o dólar abriu em alta de mais de 1,5%, mas fechou o dia caindo 0,27%, cotado a R$ 5,645. 

No exterior, Wall Street foi abalada pelas novas ameaças do presidente Donald Trump de impor tarifas agressivas à União Europeia e à Apple. 

As bolsas caíram, e o dólar atingiu seu menor nível mundial desde dezembro de 2023.

Nos EUA, bolsa de novo só amanhã, já que o mercado fecha hoje devido ao Memorial Day, feriado nacional criado após a Guerra da Secessão para lembrar os homens e mulheres que morreram enquanto serviam nas Forças Armadas dos Estados Unidos.

Mesmo com bolsas fechadas, nesta segunda-feira o mercado está de olho na decisão de Donald Trump de adiar a tarifa de 50% aos produtos vindos da União Europeia até o dia 9 de julho. 

O novo recuo é mais um sinal de que Trump está disposto a negociar, mas mantém a incerteza dos últimos meses. 

O mercado também fica de olho hoje na divulgação do Boletim Focus, que pode dar pistas do caminho que será tomado pelo Copom na definição da Taxa Selic, no próximo dia 18 de junho.

E a agenda da semana é marcada também pela divulgação amanhã do IPCA-15, também conhecido como “prévia da inflação”, e do PIB do primeiro trimestre na sexta, dia 30.

Falando nisso, a próxima sexta-feira, dia 30, é o último dia para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física e das MEIs.

Não deixe pra última hora.

Por Arthur Lessa 26/05/2025 - 07:29 Atualizado em 26/05/2025 - 08:39

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Por Arthur Lessa 23/05/2025 - 08:09 Atualizado em 23/05/2025 - 08:10

O Ibovespa caiu ontem 0,44%, fechando aos 137.273 pontos, impactada pelos dados do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que apontaram piora no resultado das contas públicas na divulgação. 

O aperto das contas públicos motivaram a criação de um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no orçamento.

Também motivou o movimento do índice a queda dos papéis da Petrobras, que caíram 1,32% acompanhando a baixa de 1,29% do petróleo no mercado internacional.

O dólar inverteu o sinal e fechou em alta ante o real. A moeda americana subiu 0,32%, cotada a R$ 5,66. 

No exterior, os principais índices de ações americanos ficaram perto da estabilidade, com investidores preocupados com a dinâmica fiscal do país. 

Mas o fato do dia mesmo aconteceu depois do fechamento das bolsas e foi a pataquada do Ministério da Fazenda no aumento do IOF, Imposto sobre Operações Financeiras. 

Ficou claro que o raciocínio de gasto é vida empenhado pelo Governo atual não está funcionando e a conta foi jogada para o cidadão brasileiro por meio de aumento de impostos.

Num anúncio apenas, o Governo atingiu:

  • Contas internacionais (Nomad, Wise,…)
  • As empresas que precisam tomar crédito
  • Os fundos de previdência  
  • Fundos de investimento com ativos estrangeiros
  • Investidor estrangeiro

O anúncio causou revolta no mercado e na população, tanto pelo aumento nominal dos custos com impostos, quanto pelo viés de controle financeiro, podando a liberdade de o cidadão investir em outras economias ou, por que não, viajar, já que até comprar moeda estrangeira em espécie teve o imposto triplicado.

E, pra piorar, o Ministro Fernando Haddad e a Fazenda, de novo, voltaram atrás ainda na noite de ontem e retiraram as mudanças na tributação de fundos nacionais que investem no exterior e para remessas ao exterior com fins de investimento.

E esse retorno, apesar de reduzir parte do impacto, é ruim por dois motivos. Primeiro porque, de novo, mostra a falta de convicção do Governo ou que seguem trabalhando com o conceito de tubo de ensaio.

Além disso, fica a impressão de que o Governo recuou do arrocho ao contribuinte. E isso não aconteceu. Lançaram vários impostos novos, tiraram dois ou três. O resto fica.

Movimento ruim, perspectivas ruins…

Por Arthur Lessa 22/05/2025 - 08:57 Atualizado em 22/05/2025 - 08:58

O Ibovespa caiu com força ontem, recuando 1,59% e fechando aos 137.881 pontos. 

O movimento contou com alguma realização de lucros, mas seguiu principalmente os movimentos também negativos das bolsas americanas.

Dow Jones caiu 1,91%, S&P 500 caiu 1,61% e Nasdaq caiu 1,41%.

Já o dólar, deixando de lado a gangorra que normalmente acontece com i Ibovespa, também caiu 0,46% ante o real e fechou o dia cotado a R$ 5,64.

Esse movimento de quedas generalizadas é efeito do pessimismo que voltou ao radar dos investidores. 

A preocupação é sobre a capacidade dos EUA de controlar o crescimento de seu déficit fiscal, que ameaça seu status de porto seguro para investimento de todo o mundo.

Esse tema foi destacado pelo ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, durante a participação no Fórum Econômico do Catar. 

Segundo ele, o déficit orçamentário é um problema pior que os desequilíbrios comerciais e deve ser prioridade do Governo Federal. 

E pra piorar, como efeito do rebaixamento da nota de crédito pela agência Moody’s, os EUA tem enfrentado um problema de captação de dinheiro pelos títulos do Tesouro. 

Ontem a demanda fraca no leilão de ativos das Treasuries no valor de US$ 16 bilhões impulsionou os juros pagos pelos títulos de dívida do governo dos EUA a patamares históricos, acima de 5% ao ano.

E isso impacta também no Brasil e na Selic, já que, mesmo perdendo a nota máxima, a economia norte americana segue sendo uma economia sensivelmente mais seguro e atraente para investimentos que o Brasil.

Então, se sobem os juros por lá, sobem os juros aqui. Ou, pelo menos, fica mais difícil de cair.

Por outro lado, as intempéries enfrentadas pela economia americana, que tem afetado inclusive as empresas listadas nas bolsas de Nova York, deve seguir incentivando o fluxo de capital estrangeiro para empresas da bolsa brasileira, que pode resultar em valorizações pontuais de algumas empresas, mesmo que o índice não replique essa valorização na mesma medida.

Por Arthur Lessa 21/05/2025 - 08:12 Atualizado em 21/05/2025 - 08:17

 

O Ibovespa fechou acima dos 140.000 pontos pela primeira vez nesta terça-feira (20). O principal índice da B3 avançou 0,34%, para 140.109 pontos.

O dólar avançou 0,26% ante o real, cotado a R$ 5,67.

As ações da Gol subiram 12,09% com o anúncio de que espera deixar o Chapter 11 nos EUA (processo similar à recuperação judicial no Brasil) depois que uma corte de Nova York aprovou seu plano de reestruturação. 

E, enquanto o mercado ainda sente o impacto da redução de rating de crédito da economia americana, o Morgan Stanley anunciou a elevação da classificação das ações do Brasil para overweight, que é equivalente a indicação de compra.

O banco citou aos clientes que a indicação é baseada no potencial início de uma mudança na política fiscal, de olho nas eleições de 2026, o fim da alta da Selic e os valuations baratos das ações na nossa bolsa.

No cenário macroeconômico, investidores aguardam o anúncio de medidas fiscais apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

Nos EUA, as bolsas de Nova York recuaram após o rali dos últimos dias. O S&P 500 caiu 0,39%, enquanto Nasdaq e Dow Jones tiveram baixas de 0,38% e 0,27%, respectivamente.

E, agora, dois destaques de empresas brasileiras negociadas em Nova York

O conselho de istração da XP aprovou um novo programa de recompra de ações equivalente em dólares norte-americanos de até R$ 1 bilhão. 

Segundo comunicado da XP, as ações poderão ser recompradas a preço de mercado, ou em transações privadas, no período de 21 de maio de 2025 até a conclusão do programa de recompra, ou 31 de dezembro de 2026, o que acontecer primeiro, a depender de condições de mercado.

Recompra de ações, principalmente no mercado americano, tem o objetivo de remunerar o acionista ao valorizar os papéis reduzindo as ações em circulação no mercado e, muitas vezes, cancelando essas ações. Quanto menos ações uma empresa tem, maior é o pedaço da empresa representado em cada uma.  

E mais um baque para os investidores do Nubank.

Dias depois de ver Warren Buffet anunciando a venda de todas as ações que tinha do banco, o Nu anunciou a saída de Youssef Lahrech, atual presidente e diretor de Operações, deixará os cargos executivos após quase seis anos na companhia. 

As duas funções executivas serão assumidas pelo CEO e cofundador do Nubank, David Vélez, de acordo com a fintech. Segundo comunicado da instituição, as mudanças ajudarão a otimizar a eficiência e a velocidade das operações.

Esta é a segunda mudança feita pelo Nubank na estrutura da diretoria neste ano. Em março, a fintech anunciou que Vélez retomaria o comando direto da liderança, para simplificar as operações. Com isso, cinco executivos aram a reportar a ele de forma direta, entre eles Lahrech.

Por Arthur Lessa 20/05/2025 - 07:40 Atualizado em 20/05/2025 - 08:52

O Ibovespa renovou sua máxima histórica no primeiro pregão da semana, fechando nos 139.636 pontos. Uma valorização de 0,32%. 

O movimento foi impactado pelas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, de que as taxas de juros devem continuar em nível muito restritivo. 

Essa fala deixa no ar mais uma vez a previsão de estarmos chegando ao fim do ciclo de aperto de juros.

O Banco do Brasil ontem teve mais um dia de quedas, ainda no efeito dos resultados ruins registrados no primeiro trimestre. Foram mais 2,57% de desvalorização, fechando a R$ 25,04. Foram 14,8% de queda em apenas dois pregões. 

O principal impacto sentido pelo BB vem do setor agro, que tem sofrido financeiramente, registrando inadimplência e, em muitos casos, recuperações judiciais.

E pode ainda piorar antes de melhorar, já que a chegada da gripe aviária ao país pode causar prejuízo mensal de US$ 300 milhões. Essa projeção do BTG Pactual considera que os países que impam bloqueio de importação das aves brasileiras representam 42% do valor exportado em 2024.

No mercado de Fundos Imobiliários, destaque de ontem foi o anúncio de venda de todo o portfólio de imóveis do SARE11, istrado e gerido por empresas do grupo Santander, para o BTLG11, fundo imobiliário logístico do BTG Pactual.

A conclusão do negócio, que deve movimentar R$ 476 milhões, depende de aprovação em Assembleia convocada pela gestão do SARE11, que conta hoje com cerca de 30 mil cotistas.

No câmbio, o dólar perdeu força em todo o mundo por conta do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s na última sexta-feira (16). 

A moeda americana caiu 0,25% contra o real e fechou cotada a R$ 5,655.

Por outro lado, a redução de classificação dos EUA não impactou as bolsas de Nova York, que fecharam em alta na segunda-feira.

O índice Dow Jones foi a que mais subiu (0,33%), seguido pelos movimentos tímidos do S&P500 (0,09%) e Nasdaq (0,02%).

Por Arthur Lessa 19/05/2025 - 08:49 Atualizado em 19/05/2025 - 08:49

O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 0,11%, em reação a balanços de empresas listadas. 

No acumulado da semana, o índice acumulou alta de 1,96%.

O destaque negativo do último pregão ficou com o Banco do Brasil, que caiu mais de 12,5% depois de o resultado do balanço do primeiro trimestre ficar abaixo do esperado.

A bolsa também foi impactada pela criação da MBRF, empresa nascida da fusão anunciada da Marfrig, que viu suas ações dispararem 21,35%, e BRF, que teve alta de 0,78% das ações.

Já o dólar caiu 0,19% ante o real na sexta-feira, cotado a R$ 5,67. Na semana, entre altos e baixos, a moeda americana valorizou apenas 0,25%.

No exterior, os principais índices de Nova York estenderam a alta iniciada com o anúncio da trégua na guerra comercial entre EUA e China. 

Pro radar de hoje, o principal destaque é a agência de risco Moody's, que rebaixou a nota de crédito soberana dos Estados Unidos de AAA, maior possível, para AA1. O fato é histórico, já que desde 1917 a Moody's mantinha a nota de crédito na economia americana no nível máximo.

O anúncio teve efeitos já na sexta-feira, com as taxas de títulos americanos subindo e os ativos dos EUA apresentando perdas no after market.

A decisão da Moody’s se baseia principalmente no crescimento persistente da dívida pública americana e dos gastos com juros.

Segundo a agência, a relação dívida/PIB dos EUA deve saltar de 98% em 2024 para 134% em 2035. No mesmo período, o déficit anual pode ar de 6,4% para quase 9% do PIB.

A Moody’s foi a última das três grandes agências a retirar o rating máximo dos EUA. 

A S&P Global tomou essa decisão em 2011, e a Fitch seguiu o mesmo caminho em agosto de 2023. 

A Moody’s havia sinalizado esse risco em novembro do ano ado, quando alterou a perspectiva da nota americana para negativa.

Além do impacto de imagem, que é algo mais subjetivo, a classificação de risco impacta diretamente na possibilidade de investimento de fundos soberanos e de pensão, em empresas e países. 

Se a nota cai, muitos desses fundos são literalmente obrigados a desinvestir nesses ativos.

O impacto da nova classificação da economia norte-americana já está fazendo preço no pré-mercado, com os futuros de Wall Street operando em baixa, com S&P 500 (-1,18%), Dow Jones (-0,79%) e Nasdaq (-1,57%).

Já o futuro do índice EWZ, que acompanha o Ibovespa em Nova York, cai 0,43% na prévia do pregão.

E no Brasil, além dos impactos que virão certamente dos EUA, devemos acompanhar os impactos da crise aviária que chegou no Brasil e deve afetar, entre as empresas da Bolsa, principalmente a catarinense BRF. 

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